quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

*bruno bandido

porque nada do que eu posso fazer, nada do que a gente tente fazer, nada do que a gente bebe, nada do que a gente converse. eh tudo saco, soco e folia. vou embora pra bahia, ou pra qualquer outro lugar e vou vestir preto no meio desse carnaval e dizer que me agrado das coisas proibidas porque as proibem com tanta burrice que nem sei. ainda acordo com febre e suando frio e vejo que tudo eh vazio mas que eh digno de se preencher.




*bruno bandido nao faz apologia as drogas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Muito tempo se passou....

Ladies and gentleman...

Meus outros 2 amigos de blog nestas férias irão curtir o verão speaking another language.
Eu vou curtir o verão trancado em casa
Talvez a minha jornada seja mais dura,ter que conhecer mais a mim mesmo,o que acho bem legal,apesar de que a auto companhia só traz as lembranças ruins,e não aquilo tudo que tens de bom pra oferecer.
Tem algo legal,a Divergência a todo vapor,mais que nunca,as vésperas da formatura me lembrando que tenho pouco tempo...
Quanto aos amores,esquece!!!!!
Porque com certeza eles esqueceram
Então Merry Christmass Everybody,because I'm Going Down Downtown....
And sometimes I'm happy!!!!!

OBS:nem morto paro de escrever e me obrigar a fazer o que faço...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O punk guapo da De Los Tigres - "o punk ainda pode ser verdadeiro em sociedades falidas"

*torquato rocha

De Los Tigres é a mais nova banda que bruno bandido e Maestro (felipe), a dupla mais camaleônica da cidade, forma. Um legitimo punk. Mas será que ainda existe um legitimo punk? De acordo com bruno bandido sim: "o punk pode acontecer onde tiver que acontecer, cidades como jaguarão precisam de festa anárquica ao invés de hipocrisia disfarçada de política e hábitos sociais. É claro, o punk ainda pode ser verdadeiro em sociedades falidas".

O grande mérito da dupla é montar uma estética punk diferente da de Nova York ou a de Londres em 77 ou o do Brasil em 1980. Embora com influência presente destas três vertente do movimento, bandido e Maestro criam uma estética própria da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina. Algumas músicas em portuñol, outras só em português, mas sempre deixando presente referências à região do Plata e do chimarrão.

De Los Tigres está em fase de composição e produção teórica e prática. Ainda não se apresentaram, mas já dá pra saber qual será o clima de quando ele subirem em um palco da cidade heróica.

A poesia punk que bruno bandido faz é debochada, direta e sarcástica, deixa clara a proposta da banda. na música "vira-latas da cidade" ele faz a analogia entre os cachorros de rua que existem aos montes em Jaguarão e os seus próprios amigos e integrantes da contraculturajaguarense. Também existem críticas políticas - como em "eu não servi às forças armadas" - e sociais - como em "prendinhas piradas" referência ao CTG e sociedade dominante da cidade. As mais importantes, pois pregam a ideologia de anarquismo e libertinagem da banda, são:

1 - indecência: um diálogo debochado que bandido estabelece com duas canções punks brasileiras. a primeira e mais direta é com "independência" da banda Capital Inicial. a segunda é sutil e engraçada, ele conversa através de um verso com Renato Russo, na música índios da Legião Urbana. nela, Renato canta "quem me dera ao menos uma vez (...) não ser atacado por ser inocente", onde o poeta de Brasília faz um protesto a nível nacional político-social-jurídico. já bruno bandido optou pela libertinagem e anarquia (o que é bem mais punk). então ele solta a frase aos gritos no final da canção: "quem me dera ao menos uma vez não ser atacado por ser indecente".

2 - anarchia en jaguarão: é uma versão em portuñol de "Anarchy in The UK" dos Sex Pistols. a música retrata bem a idéia de não copiar a rebeldia londrina dos Pistols e sim adaptá-la ao ambiente em que se produz arte.

3 - puerra: é o hino da De Los Tigres! é nela que bandido grita a plenos pulmões 'BAILEM PUTOS!' e todos cantam em uníssono o palavrão brasileiro com sotaque em espanhol "puerra". segue parte da letra aí embaixo.

"
puerra
yo solo quiero sexo
yo no no quiero mierda
yo solo quero bailar

puerra
yo solo quiero fiesta
yo no no quiero guerra
yo solo quiero bailar

y cuando salio en la calle
salio en la calle
no me encontro más
no me encontro más
...
"

Estes versos deixam claro que a ideologia é anárquica em suma. Quando a música diz "Yo so lo quiero bailar", podemos, facilmente, notar a presença de um grande nome do anarquismo teórico, a lituana Emma Goldman. É dela a clássica frase: "Se não posso bailar, não me interessa tua revolução" (tradução livre).

As melodias das canções são de uma originalidade que mistura nuances dos Sex Pistols Ramones e Stooges, cantos de torcidas de futebol e regionalismo latino-americano. De acordo com bruno bandido: "A receita certa para uma verdadeira sopa punk gaudéria".

Para trabalhar mais no seu som, que eu classifico como um "punk guapo", bandido e Maestro chamaram um baixista da serra gaúcha: Ricardo Ara, direto da cidade de Carlos Barbosa. A De Los Tigres ainda não possui um baterista fixo, mas promete resolver logo o problema. Em fase ainda de começo e pré-show, eles decidem o que tocarão de clássicos punks e já possuem um repertório próprio invejável e criativo:

- Puerra!
- indecência
- eu não servi às forças armadas
- prendinhas piradas
- vira-latas da cidade
- o amor é um cão dos diabos
- anarchia en jaguarão

De dar água na boca e dor nos ouvidos. Uma boa dor nos ouvidos. E pra quem quer saber esse nome, Maestro (felipe) explica: " Existiu um carroceiro folclórico em Jaguarão, quando ele passava pelas ruas com sua família em cima da carroça e alguma criança gritava pra ele 'De los tigres', ele descia furioso e era capaz de bater em quem gritou". Aposto que quem tem pelo menos 18 anos e é de Jaguarão lembra dessa figura violenta, que quando chamado pelo seu apelido realmente virava uma fera. O porquê disso talvez ninguém saiba. Mas combina com a proposta de mistura do punk com a cultura da fronteira dos guris. Acertaram até no nome.

O que nos resta é esperar. E estar preparado para ouvir e ver, de acordo com bandido:

- um puro punk chê del plata. com acordes baguais, uísque na biqueira, fogo no rincão, festa na cidade, danças desengonçadas e bombachas rasgadas. trocaremos os chicotes gaudérios que batem nos cavalos por chicotes finos e pretos de sado-masoquismo a la lou reed. olé!




*torquato rocha é filósofo e poeta pedreiro. quando está bêbado escreve ensaios sobre a contraculturajaguarense.

sábado, 18 de outubro de 2008

o ensaio descritivo e explicativo sobre nossa relação

*bruno bandido



eu poderia te destilar frases. charles bukowski já disse, em uma célebre entrevista para a revista rolling stone, que o seu maior problema quando começou a escrever poesias foi que as mulheres esperavam que ele fosse poeta o tempo inteiro. e isso que as poesias dele não tinham nada desse romantismo rasgado que a maioria das mulheres parece gostar. enfim, eu poderia excluir do meu vocabulário frases como “o banheiro ta sujo pra caralho” ou “cala a boca, quero ver o futebol”. eu poderia, juro que poderia.
mas tenho a nítida impressão que se eu completasse alguns anos dessa maneira, receberia em minha caixa postal um envelope, de algum sindicato masculino, me intimando para ter uma conversinha. obviamente causaria um certo tipo de problemas. e outra, eu troco a arte por qualquer mulher, mas jamais trocaria mulher nenhuma por qualquer espécie de arte. faz parte de uma ética do artista que eu mesmo criei. e digo mais, mudando um pouco a ótica de bukowski, acredito que aquele que é poeta o tempo inteiro tem a obrigação de estabelecer esta relação de trocas.
por isso eu não destilo minhas frases pra tu ouvires e ficares sempre numa boa. além do mais, os homens falam coisas como “cala a boca, to vendo o jogo” ou “me traz uma cerveja” porque isso nada mais é que um reflexo masculino da convivência com o sexo oposto. claro que a fuga de tal reflexo é de fundamental importância. mas ela também falha, o que não deixa de ser poesia.


p.s: só como fator de observação e complemento - a poesia não existe no sexo. só antes e depois. nem o olhar no olho durante o ato nem o arrepio do beijo no ouvido nem o gozo em conjunto. o sexo è de maior instinto de maior importância de maior necessidade.
a poesia é o que não é necessário, porém que leva ao subjetivo individual ou coletivo. nelson rodrigues dizia que “o frango é a poesia do futebol”. ou seja, o erro, o que te faz rir, o que te deixa indignado, a falha. levando em consideração e estendendo à questão aqui discutida: a poesia do sexo pós-contemporâneo é a ejaculação precoce.




*bruno bandido escreve este texto levemente embriagado.

carta do horário de verão (para o vacão)

*bruno bandido


caro homem-vaca,

já que és metade homem e metade vaca, acho que na Índia tu serias considerado um semi-deus.


escrevo para te informar que estou prestes a cometer suicídio. mas saibas que sempre te considerei pra caralho e que te acho, realmente, uma bicha lançadora de dardos. aahhhh, nao te esqueças de adiantar o teu relógio uma hora a meia noite de hoje...

abraço!






*bruno bandido toma uísque Drurys sem gelo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

frente popular

*bruno bandido


coisa linda o que aconteceu ontem. cinco de outubro de 2008. data histórica na cidade heróica. pela primeira vez a esquerda ganhou. a hegemonia dos bombachudos virou pó. e como quem sabe fazer história, o partido meteu 4 vereadores! coisa que nenhum outro jamais conseguiu fazer. responsabilidade, vontade de mudança, orgulho, entusiasmo, surpresa e vermelho. foi disso que o centro se encheu lá pelas sete e pouco da noite. é isso que a maioria do povo acreditou. é isso que muita gente espera pros próximos anos. a mesma raça do claudio, o mesmo discurso inflamado e notável do fred (e que o discurso vire prática), a alegria a juventude a coragem dos jovens Arion, Obert e Thiara. dá pra se esperar mudança. tem que dar.

mesmo que uma voz bata em minha cabeça e diga "calma, tu sabe que isso é política", mesmo que os exemplos de que tudo pode ser decepcionante no futuro existam na história, mesmo que jaguarão ainda seja guiada por sobrenomes e carros do ano. mas nós sabemos que os eleitos têm competência e que foram ótimos vereadores (senão os melhores). outro ponto é que pior que tava é difícil de ficar. a lucinha tá fora. o omisso henrique vai fazer nada ( o que ele mais sabe fazer) bem longe da prefeitura. o antonio carlos nunca vai ganhar. o renato jaguarão que chegou de para-quedas e cagou o povo de mentira, e fez muitos acreditarem, não conseguiu força maior. o que basta é ajudar torcer acreditar cobrar e finalmente desestagnar essa cidade que pode um dia ser correta.


*bruno bandido, junto de outros integrantes do contracultura, já foi classificado INJUSTAMENTE de petista.

domingo, 28 de setembro de 2008

atenção meu chapa: vou te largar a real!

*bruno bandido


extra, extra!
apoiado!

o rock só ressuscitará em jaguarão quando os hipócritas subirem em um palco pelas tantas. só. o resto é bobagem, torneio de taco, bar do alemão e futebol no alaniz.

adios blackout, divergencia, ornitopandas, tribal trio, al kaeda, sala 25... vocês tão muito por fora! MUITO<:< muito mesmo. (sem comentar alto risco né, "bleh" "eca" e tudo mais - a banda mais por fora que jaguarão já teve)


surgirão os hipócritas
e com eles não tem história
mudarão as horas
farão escola
na cidade heróica



afinal, meus amigos bacanas e inimigos putinhos que não ganham uma do fodão aqui,
a cidade de jaguarão já é hipócrita por natureza. ouvaidizerquenãomeubrou?


*bruno bandido é o fodão aqui que nunca perde pra seus inimigos putinhos. ele segue o mandamento de **tarso de castro: "para meus amigos tudo, para meus inimigos nem justiça".

**tarso de castro é o jornalista mais macho que o brasil já teve. fundador do pasquim e gaúcho.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

caio F, te esperamos na fronteira.

*bruno bandido


noite dos mortos em jaguarão. além dos que se foram, um bocado deles, têm os que ainda não sabem. serão pretos desprevenidos, provocados até a morte. "sua bixinha", "seu filhinho de papai", "bundinha", "covarde de galochas"...

é noite dos mortos em jaguarão. e além dos que se foram, uma porção deles, têm os que fingem não saber. serão presos desprovidos de pregos, petrificados até a morte. "sua vadia", "cachorra", "ordinária" - como se o torturador bem fosse o makaco.

ontem, foi noite dos mortos em jaguarão. e além dos que se foram, um bando de merda, têm os que viverão pra sempre. blefando no pôquer, doses e doses. "seu mentiroso", "hipócrita", "mundano satã", "cão", "cão, "cã, "c, ",




*bruno bandido come rótulos de cerveja.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

milonga urbana jaguarense

*bruno bandido

seguinte, fiz uma canção legal, que ainda vou tocar no jaguararte com uma viola no mais puto folk urbano roots.

aí vai a letra, que perde a graça sem as notas, mas...


prendinhas piradas ou (hobin hood em jaguarão)


olhem essas pessoas de jaguarão
que não sabem da vida
nem da prestação
vivem de sobrenomes e
do nome dos carros
ah essa parecela de jaguarão

sua única preocupação
é o domingo ensolarado
o chimarrão preparado
p/ estacionar no largo
e ainda reclamar dos baixos
que deixaram o centro lotado
fitando seus sapatos
ah essa parcela de jaguarão

olhem essas mulheres de jaguarão
que educam suas filhas
prendinhas piradas
que do amor se esqucem
atrás de um bom partido
e boas caminhonetes

que educam seus filhos
culhudos motorizados
atrás alguns rabos
domando cavalos
arrotar não é feio
freio de ouro em esteio
olhem essas pessoas de jaguarão

olhem essas mulheres de jaguarão
saem da igreja falando de roupas
são todas tão ocas
caminhando na ponte às 3 horas da tarde
cuidando da idade
pra não ficar chato lá em punta deleste
plagiando ricos de outra cidade

precisamos
de robin hood em jaguarão
urgentemente
de robin hood em jaguarão




*bruno bandido vende bilhetes de loteria em frente à Caixa Econômica Federal.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

mar de tampinhas

*bruno bandido


lá na festa tinha um pessoal bulêmico e tudo mais, o banheiro tava sempre ocupado. mas quem disse que não pode?

a cerveja tava, brutalmente, quente. e quando digo quente é que tava quente pra caralho. cheguei a ouvir um comentário ridiculo de "ai, vamô botar gelo nela."
"porra, ó o respeito aí!", eu gritei com cara de brabo, "bebe quente, mas nada de gelo na ceva".

no outro dia tinha umas calcinhas espalhadas pela casa e várias tampinhas da antártica amassadas em forma de barquinhos dentro do vaso. imagino o idiota bêbado que ficou fazendo barco de tampa e brincando na privada enquanto os bulêmicos queriam vomitar, provocando uma fila ainda mais congestionada na porta do banheiro. com certeza devia ser o Fábio Toco, é bem do tipinho dele fazer essas merdas. ele já tava acordado e procurando beber o resto da cerveja que tinha ficado nas latinhas.

eu não tava com vontade de ajudar na limpeza, então me levantei naquela ressaca clássica, companheira de longa data. "tenho que ir pra casa cuidar do meu filho, pessoal".

todos enguliram, mesmo eu não tendo filho porra nenhuma. eu fui pra casa do Julião, aquele panaca. tava escutando na gaúcha o programa de esportes. me comentou que a daiane dos santos tinha se fodido nas olimpíadas e tudo mais. levei numa boa.

chegou a madrugada e tinha outra festa no mesmo lugar. a casa ainda tava suja. "parece que todo mundo teve que cuidar das crianças hoje", comentei. nessa altura já tinham me entregue uma cerveja, só que gelada dessa vez. "aproveita que só tem mais duas", as duas que sobraram da noite anterior. tinha uísque depois, o ruim e velho drurys, nesse eu até permiti que algumas pessoas colocassem gelo.
mas fiquei absolutamente contrariado.




*bruno bandido é cardiopata! formando daquela clássica turma de 99.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

por que?, porra.

*bruno bandido



por que nós três mantemos esse blogue? por que nós erramos pra caralho? por que nós bebemos tanto? por que caminhamos de um jeito ou postura diferente entre o normal (e entre nós mesmos)? por que nós nunca postamos nessa porra?




*bruno bandido está com sua escrita debilitada e cada vez pior por ter contraído sifílis.

domingo, 17 de agosto de 2008

por que a gente é assim?

selecionado por *bruno bandido


"prefiro morrer de vodka do que de tédio" Vladmir Maiakovski

"o banheiro é a igreja de todos os bêbados" Cazuza

"se quiser saber onde está deus pergunte a um bêbado" Charles Bukowski

"esse vinho vai direto pra cabeça" gelithebossman@hotmail.com

"eu não bebo socialmente, eu vomito socialmente" Paulo César Peréio

"prefiro viver pela metade por uma garrafa de uísque inteira do que viver a vida inteira bebendo pela metade.” Tarso de Castro

"bebo para tornar as outras pessoas interessantes." George Jean Nathan

"nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário." Napoleão Bonaparte, sobre o Champagne.

"bebo porque é líquido, se sólido fosse, come-lo-ia." Jânio Quadros

"o uísque é o melhor amigo do homem, ele é o cachorro engarrafado." Vinicius de Morais

"hoje é dia de vinho e mulheres, alegria e risadas. véspera de sermões e muita água mineral." Lord Byron


*bruno bandido participa de reuniões do AE (alcóolicos exibidos).

terça-feira, 12 de agosto de 2008

rapidinhas do bandido

*bruno bandido


o diretor de cinema Carlo Mossi, conhecido como o Rei das Pornochanchadas (filmes que dominavam a produção nacional nos anos 70), acaba de conceder uma entrevista na TVCOM direto do Festival de Gramado. Nela, quando Mossi disse que além de diretor era um dos grandes atores brasileiros, justificou a falta de modéstia citando o célebre Edu da Gaita. A frase, que seria perfeitamente adequada na boca de quem vos fala - bruno bandido - era a seguinte:

"Em país sub-desenvolvido não existe 'modéstia a parte'"

na mesma entrevista, Mossi prometeu uma neo-pornochanchada em breve!

viva Carlo Mossi!
olé para Edu da Gaita!




*bruno bandido sonha em ser ator de neo-pornochanchadas.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Bailen Putos

Nietzsche no seu quadrado!













Pelo direito de ser pop...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Análise:

A poesia feita pela contraculturajaguarense e seus aspectos comparativos

*Torquato Rocha



Os integrantes mais presentes da contraculturajaguarense, os que escrevem no blogue, possuem veias poéticas pouco conhecidas (talvez a mais conhecida seja a de Fernando Scarano), porém curiosamente interessantes e, o melhor de tudo, diferentes umas das outras.

Felipe Rosales - conhecido no blogue por Contra Cultura Jaguarense, pelos amigos de porre por Felipe Gentileza e pelo integrante bruno bandido por Maestro - é o que menos expõem sua poesia, e talvez o que menos produza com a intenção de mostrá-la. Mas, justamente, por tal fato é que sempre quando lida, em algum lugar, ela vai ser boa. O velho esquema da Quantidade não é Qualidade. O cara é dono de uma criatividade minimalista em suas palavras, com bons sopros criativos, diga-se de passagem. Aliás, se tem alguma palavra para característica de sua "arte" é criatividade. Até pelo fato de a poesia estar menos constante em suas palavras, e por isso, ele é o poeta mais moderno do grupo. Felipe tem a poesia em suas idéias, seja para intervenções artísticas pós-contemporâneas, ou nos arranjos musicas que produz para suas bandas. Ele é o tipo de "gênio por trás da engrenagem", poucas de suas idéias são descartadas quando ele as diz. Usa para os trabalhos de contracultura a temática do choque direto, leva as pessoas a pensarem. Através de seus trabalhos mais populares, como guitarrista da banda Blackout Sul, usa de bom gosto infalível e uma intensidade respeitosa, que não se sobressai a ninguém.

Luis Fernando Scarano - intitulado de " o Tira Dentes jaguarense" por bruno bandido - tem em sua poesia, em comparação aos três que cito nessa análise, a rebeldia mais direta e menos chocante, combinação que poucos conseguem construir em torno da história. Mais presentes nas canções que compõe, suas palavras são fortes e expostas em imagens muitas vezes de certo teor abstrato que provoca várias interpretações. E isso é bom. Seja em suas famosas e viciosas baladas, ou em seu blues rockenrolleado, Scarano sabe muito bem o que está fazendo, mesmo quando pensa que não sabe. Com uma forte influência do Rock'n Roll, ele sabe dar o tapa na cara, e responder muito bem os tapas que leva. O realismo presente em seu trabalho é bastante forte quando descreve sentimentos ou situações, realismo esse que muitas vezes se confunde com pessimismo. Que pessimismo que nada, é pura capacidade de descrever através de versos ou referências (ele usa muitas) suas visões e propostas (como a intrigante letra de Aventura Insólitas de uma Realidade Fugitiva). Noto em suas canções um mastigar da utopia, um convite a que todos acreditem que tudo pode ser mudado, como na ótima música Confusão. Tomara que o convite seja aceito. Tomara que sua banda Divergência seja cada vez mais escutada.

bruno bandido - personagem inventado, um pouco alter-ego um pouco caricatura um pouco vontade, de Bruno Goularte - é mais camaleônico em sua poesia. Ele aborda seus temas de maneira mais exagerada e menos realista que a de Scarano. Sua poesia é vasta, porém pouco conhecida, tem suas coisas boas e suas coisas ruins, tem fases, pois ele está mudando o modo de ver a vida quase que constantemente, o que pode ser ruim (pela incoerência e contradição) ou bom. Seu primeiro tema explorado que conheci foi à loucura, com o primeiro show projeto Ornitopandas, do qual ainda participam Maestro (felipe) e thomás da selva e silva. Nele, o que se mostra é uma poesia, muitas vezes non-sense e dadaísta (escola da qual sempre foi influenciado), mas mais constante nesse período é o surrealismo em que trata suas histórias. É uma fase de histórias mesmo, vezes entendendo-se fácil, vezes não. Na banda Tribal Trio com a música épica Nada foi feito pelo sol, fase em que bruno começava a conhecer fragmentação pós-contemporânea, foi uma das únicas vezes em que ele fez crítica política concreta, montando uma letra bastante recortada, que contava uma história através de imagens futuristas e versos em primeira pessoa (essa é a época em que bandido e goularte mais se confundem). Já na segunda apresentação dos Ornitopandas, bruno bandido entrou em seu tema principal - o amor - só que neste momento ele via o lado ruim de tal sentimento, como o tédio e a rejeição. Já em suas últimas letras ele tenta descrever o amor, ou os casos da geração em que vive. Sempre com tons exagerados, e explorando o lado interessante do clichê.



*Torquato Rocha é filósofo e pedreiro. Entre outras análises suas semelhantes ao tema, que em breve serão postadas no blogue, estão: "A poesia do marketing e do choque de bruno bandido e Maestro (felipe)" e "As barreiras do realismo, do pessimismo e da aceitação da utopia nas letras de Luis Fernando Scarano".

sábado, 28 de junho de 2008

aos engomados e gamados

*bruno bandido



há muito me pergunto sobre a irresponsável missão dos heróis vagabundos com bafo de álcool. e sobre conversas de verões antigos regadas a cais e patricias. porque muito de meus heróis se quer escovavam os dentes. (mas nós temos um membro dentista só pra esculhambar), e temos azar de ter sorte e tudo mais.
é que as coisa seria mais fácil se lembrássemos, no dia seguinte, sobre tudo que conversamos bêbados em uma noite qualquer de jaguarão e bar fodido. mas óbvio que não vela a pena, ah se não vale!
recordo dos tempos pré-contracultura em que cantávamos beatles felizes por ter nascido a tempo de escutar love me do. no óvulo no útero no espermatozóide do que seria uma revolução revelada por ninguém.




*bruno bandido descobriu um bar em que a cerveja de 600 é dois reais em porto alegre, heineken dois e cinquenta.

domingo, 22 de junho de 2008

têm pessoas que insistem em não ser pessoas por um longo tempo até que a gente pá

*bruno bandido


introdução:

tava andando na rua andrógina e curti uma guria que pagava um cartão de orelhão com um punhado de moedas de dez centavos. um cartão de orelhão, pensei, que coisa. e ela secava as solas dos all stars, úmidas por causa da chuva, na calçada e isso deixava marcas. quando finalmente acabou de contar as moedas, deixou que umas caíssem no chão e se abaixou por um tempo. e as gotas da chuva batiam na sua bunda enquanto ela procurava pelos últimos centavos na calçada e isso deixava marcas.

sintetismo pré-contextual:


a rua andrógina é como um caso de banalização do árduo movimento cultural do entretenimento. nada faz o sentido que não é pra fazer. sendo assim, tudo faz o mesmo sentido. acontece é que as pessoas derretem jóias ou corações para o lucro exato e insensato do esquema. eu juro que percebi uma falsa onda de harmonização no ambiente.

conclusão:

parou de chover há três dias e ainda me ficaram algumas marcas.







*bruno bandido vive no limite da humildade (piadinha interna).

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ao cubo da praça


Navegando, ou atravessando a nado como um bom chucro faria, na internet, eis que me depara com algo que chamou minha atenção, um disco para download do saudoso edu da gaita, ilustre cidadão nascido em nossa querida cidade heroica, e tão, ou mais, desconhecido em nossos arredores que esse blog.

A verdade é que ele nunca teve um grande sucesso comercial, porem tem um sucesso artisco invejavel, elevou em muito o seu instrumento, muitas vezes menospresado por outros musicos, a gaita de boca a um nivel nunca antes imaginado, foi a primeira pessoa a conseguir interpretar o moto perpetuo de paganini em um instrumento de sopro, andando a frente não so de outros gaitistas mas de saxofonistas, trompretistas entre outros instrumentistas. A ele foram dedicadas composições de Ramadés Gnatalli e de Heitor Villa-Lobos, a ele e por causa dele foram criados os primeiros concertos para gaita de boca. Que cidadão jaguarense iria imaginar que o maior coimpositor erudito das americas dedicou um dia uma obra a um cidadão de sua pequena cidade heroica. Porém como muitos morreu no esquecimento e em sua cidade natal pouco mais do que um pequeno memorial, que tenho duvidas se ja teve mais leituras que esse blog, a ele foi dedicado.

Assim não por falta de talento que não ha reconhecimento aos artistas jaguarenses, pois alguem reconhecido por grandes compositores brasileiros não é passivel de duvidas quanto a seu talento. Assim fica um pequena homenagem a um grande artista dessa terra, que so fui conhecer hoje por força da internet e de um blog paulistas, sendo que moro(mesmo vivendo maior parte do tempo em pelotas ainda considero que moro em jaguarão) preticamente desde meu nascimento em jaguarão e nunca me foi dada a chance de conhecer sua musica.


Fica também a dica, que espero profundamente que alguem se interesse, deste grande arista, segue abaixo o link para quem quiser escutar as gravações e um site em sua homenagem onde pode-se ler mais a seu respeito.

domingo, 15 de junho de 2008

Abandono Coletivo (das artes musicais)

*bruno bandido

Introdução:


Jaguarão vive um período semi-vivo de bandas de rock’n roll e pop. Todos tocam mas não tocam. O que acontece é uma falta de incentivo local, preguiça e falta de tempo de músicos, baixo índice de rebeldia artística e que muitos agitadores e instrumentistas estão exilados da cidade. Vamos deixar claro que tudo que o artigo-manifesto visa esclarecer é uma proposta/aposta ao oposto.


Objetivo:


Vou lançar a teoria do ex-músico sórdido. Aquele que sai com uma calça de brim branco suja para não se preocupar se, por acaso, um caminhão salpicar-lhe lama.


Resumo:


Ter banda não tá mais com nada.

É melhor migrar pra outro tipo de arte como abrir um bar ou montar uma equipe de taco.


Abstract:


I speak english very bad.


1. Contextualização, Explicação, Proposta e Argumentação:


Saquem só:


1.1 Breve histórico poético

Rimbaud aos dezesseis anos já tinha escrito seus mais belos versos. Com dezenove não escrevia mais nada. Renunciou a literatura e a poesia presa nos livros para vivê-la. Foi traficar armas na África e ter Verlaine só em pensamentos não importantes. Afinal, é o melhor poeta de todos os tempos, exaltou o simbolismo, inventou o modernismo e resmungou libertinagem.

Andy Warhol, em seu ímpeto pop, parou de pintar pra ficar levando o sucesso nas costas e as custas de uma idéia antes do tempo e no trabalho dos speed freaks da Factory. Não é à toa que é mil vezes mais lembrado que qualquer outro artista da Pop Art.

Jack Kerouac ressuscitou sua mãe, matou seus amigos e seus ideais, morreu rabugento com o mundo. Votou em Nixon como um bom filhodaputa. Tudo isso depois de escrever livros que realmente mudaram o mundo e as pessoas com ideias libertários.


1.1,5 Contextualização Armada


orangotangos
dançam tangos
sem conhecer gardel


1.2 O que deve ser a nossa poesia e arte


Quero deixar claro que todos gostam de poesia. Todos gostam de arte. E se alguém não gosta é porque tem que rever seus conceitos na questão “O que é poesia?”. Poesia é toda a estética que leva a pessoa a ter referencias subjetivas e emocionais. Se você enxergar uma lata de inseticida e isso te levar a refletir e duelar emocionalmente: Você achou a poesia. Portanto, tudo bem se você achar Drummond uma merda e curtir os Serranos. O que tem que entender é que nem tudo de Drummond é poesia e nem tudo de Serranos é poesia. Eu mesmo acho pouca poesia nos versos de Vinicius de Moraes, em suas músicas é outra história. Portanto, existe poesia na novela das oito e não serei hipócrita de contestar a afirmação.


1.3 Vamos abandonar as bandas


Após todas essas questões que coloco, fica fácil de saber o que devemos e, temos como obrigação suave, fazer. Mandar a música que vá a merda! Não a música em si. E sim, às bandas que possuímos, e as músicas que fizemos para colocar no portal mp3, no teatro com um público pequeno, ou na rádio (para os de tino mais comercial e potencialmente belo para o povo). Se desprendermos nosso potencial artístico de grupos musicais, daí sim, poderemos usá-lo para coisas realmente importantes, e que elevem nosso status objetivo.

Vamos, meus caros leitores e músicos jaguarenses, viver a nossa arte. Migrar para fontes que ajudem a cidade e a nossa diversão. Devemos, portanto, levar a outras consequências nossas capacidades artísticas e estéticas. Por que não abrir um bar realmente bom, regado à intelectualidade, poesia de nosso gosto e hedonismo? Muito melhor que tocar em bares que detestamos. Por que ensaiar? Vamos montar uma boa equipe de jogo do taco e nos divertir pelas calçadas e ruas! Corridas de Rolliman enlouquecidas na frente do Fórum! Por que pedir patrocínios para realizar eventos? Por que nos estressar com as autoridades burocráticas e burras que assolam secretarias culturais do município? Vamos só beber, o que a gente faz bem melhor. Essa será a grande intervenção artística em Jaguarão. Arruaceiros poetas, meninos de rua cantando Beatles e Legião Urbana. Violão desafinado na madrugada entre copos de vinho vagabundo. Futebol no Alaniz! E mais tudo isso que sempre soubemos fazer melhor do que tocar. Vamos viver a música, ao invés de imitá-la. Assim a poesia virá a nossas vidas.


2. Conclusão:

No Maratona,
Yes Maradona.







*bruno bandido até parece não ter o que fazer.

terça-feira, 10 de junho de 2008

blues da saudade fantasiada (outros outros)

leia mais *bruno bandido em http://brunobandido.wordpress.com

grande silêncio pessoal
alegoria
alegria
carna
val

carne
vil

bebida forte

cerne
viu

desperdiçamos vaidade
desperdiçamos filhos

matem os filhos que não tenho
e os outros
outros

deixem pra lá


*bruno bandido sonha em ser eleito rei momo ou rainha (tanto faz) de carnaval.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

orangotango blues

*bruno bandido


de repente
a gente
sente
uma vontade insinuante
pelo ridículo

um desejo displicente
do tipo
botar o dedo no ventilador
surge em nossa mente
e melhor que não arrebente
o corpo ou coisa parecida

Perguntas fodidas
Perguntas fodidas
Perguntas fodidas


*bruno bandido ainda tem e-mail do bol.
leia mais bruno bandido
em http://brunobandido.wordpress.com

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Serie: Breves Comentarios Existenciais

Comentarios de Deus a seu secretario: Para algo criado em sete dias até que ta durando muito...

terça-feira, 3 de junho de 2008

O Outro lado do Jornal Nacional!




* Contra cultura jaguarense plageia idéias descaradamente.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Descarga

descarga, baby.

terça-feira, 13 de maio de 2008

*bruno bandido - leia mais em http://brunobandido.wordpress.com

um tiro de vaidade me acertou em cheio. e fiquei pensando que as pessoas que lêem o blogue (se é que alguém lê o blogue) devem ter a certeza de eu não passo de um chato, crítico e armador de polêmicas que não existem. p/ começar se elas não existem, deveriam existir. mas isso não chega ao caso, muito menos ao acaso.
saibam que só escrevo esse tipo de coisa aqui no contracultura para corresponder com os objetivos pré-estruturados do blogue. fora dele, ou da discussão que vem à tona, sou diferente e até mais alienado, como prova o http://brunobandido.wordpress.com

a respeito do - se é que alguém lê o blogue - eu tenho minhas dúvidas, acho sim que ninguém - fora os integrantes (e olhe lá) - o lê. e também não culpo em nada o fato da pessoa não tá nem aí presse monte de coisa. mas gostaria de saber mesmo, então se tem algum louco que lê isso deixa um comentário aí - (um problema é que o felipe ainda não permitiu as postagens anônimas, tá só pra quem tem conta no google, mas acho que todo mundo tem o orkut e deve funcionar). isso tudo é pelo tiro de vaidade e tal. mas acho que a vaidade é maior se ninguém me lê, porque eu não possuo blogues pra ter um público e sim pra ter um compromisso maior com a escrita ruim e livre. "enquanto houver lixo na internet, a internet será um espaço livre".

domingo

meia noite
e os velhos
que dormem de meia
já devem estar deitados

adolescentes
meio gaúchos meio
estadunidenses
voltam para os seus carros

conversas e bundas
a maior baicharia romântica
se desconcretiza no relógio
pois é óbvio
todos querem mas não podem
atropelar nem semântica
nem madrugada

meia noite
e os velhos
que fodem de meia
(e não duram nem meia hora)
dormiram após o fantástico


*bruno bandido é um narcisita.

sábado, 10 de maio de 2008

*recorte número tal

*bruno bandido http://brunobandido.wordpress.com/


(para ler com maior resolução clique sobre a imagem abaixo)



*para saber mais sobre a série "recorte número tal" clique aqui.
*bruno bandido é dono de uma chácara de pôneis anões.

*recorte número tal

*bruno bandido http://brunobandido.wordpress.com/

#4
p/ o amigo alex careca


a noite que se cuide
com teu olhar perdido
de proposital desatento
é o teu maior talento
encantar o desencanto


*para saber mais sobre a série "recorte número tal" clique aqui.
*bruno bandido foi dublê da mão do Paulo César Peréio no filme Eu te amo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

recorte número tal

*bruno bandido - http://brunobandido.wordpress.com/

#3

ultimamente
como que num tiro
o desnudo nuance tem desabado
por todo lado em que eu não esteja

não me corrija se eu estiver errado

sempre dá tempo pra mais

uma cerveja
e enquanto eu não tiver cabeça
eu tô salvo

porque há quem diga que o mínimo de erro
é o maior pesadelo do hospício

me resguardo
a ética nunca me foi ditongo nem hiato

a ética não me passa da
má estética do impos
sível

deixo aqui meu beijo de recado
há quem xingue que
não fui nem convidado

mas festa que é festa
se faz de pecado


porque a festa é só o que resta
pros restos que deixamos no prato

(festa é a bala na testa da testemunha)

mais tarde te conto mais uma, agora

tchau tchau e vice-versa
vou-me embora ao
contrário



*bruno bandido é operador de touro mecânico e adora aumentar a velocidade p/ ver a pessoa cair.

terça-feira, 6 de maio de 2008

*bruno bandido http://brunobandido.wordpress.com/


se liguem nisso aí:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=32854379&tid=2598484888011276713&start=1

com uns meses de antecedência a gente mata essa parada!
podecrer scarano!


*bruno bandido é exilado moral.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

um pouco da boa e nova literatura ornitopândica

*bruno bandido

***

ela cantava uma canção de ninar sempre que tinha um orgasmo. demorei a me acostumar com aquilo - fumar um cigarrinho escutando o boi da cara preta. mas no fim até que era bom. transávamos e não falávamos nada (não se precisava), dormia escutando a música. como seria bom se todas as mulheres quando gozassem e nos fizessem gozar, cantassem canções de ninar.


casa

falando em casaco
casa comigo
falando em caralho
aquele cara não presta




*bruno bandido é metrossexual, mas ultimamente não encontra o creme cutâneo de sua preferência.
leia mais em http://brunobandido.wordpress.com/

sexta-feira, 25 de abril de 2008

recorte número tal

leia mais *bruno bandido em http://brunobandido.wordpress.com/

#2

bêbados nas escadas do sinuelo,
igrejas e banheiros,
e o resto do mundo na pista
dando pista pra sacanagem
que pisca sem sentido, só intenções.

as latas amassadas,
coladas no cordão da calçada,
pessoas pisam felizes
e entram deliciosas em seus
carros e táxis e caronas e ruas.
no dia que notarem o cara
deitado no meio da praça
com cachorros e cachaça,
sem sentido, sem intenções.


*bruno bandido ainda curte velhos clichês adolescentes.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Quero morrer sábado

To em Pelotas,ora bolas
Captando a velha imagem
De uma garrafa de vinho
Tinto,porém seco,dos velhos tempo

To de novo na área
Que merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Queria estar de novo na mesma
Tão contigo,umbigo!!!!!!!!!!!!

Queria tudo
Mas tenho a canha
Que me enfadonha

E a solidão
Por uma burrice apenas
Idiota!!!!!!!!!!!!!!!




Queria morrer sábado




De onde vem o tiro???????????????Do meu ouvido??????????????????

domingo, 20 de abril de 2008

recorte número tal

*bruno bandido

uma e meia da manhã de domingo pra segunda e eu decidi sair de casa. parei na frente do bar do dj jipp e apesar de já ter ingresso não me deu a mínima vontade de entrar, no duro. caminhei até o centro, o que significa umas quinze quadras, pra não ver ninguém. comprei uma cerveja e dei meia volta com os passarinhos tentando dormir e os vira-latas brincando de lobos. me lembrei dos velhos poemas de Ginsberg pelo caminho e então surgiu o primeiro recorte. aí sim algo me fez entrar no bar, se é que pode se chamar assim. centenas de gurias bonitas que provavelmente vão se casar com uns caras que vivem falando sobre quantos litros de gasolina fazem por quilômetro. lembrei de Sallinger e dei no pé.

o recorte número tal são fragmentos que mostram/fingem a percepção de jovem urbano nessa cidade, ou qualquer coisa que o valha. aí vai o número um.

#1

lá no rio, de madrugada,
um azul pro escuro
e a guria que eu curtia,
de sobretudo,
gostava de dizer preu ser só eu mesmo.
nessas horas o amor é sempre o peso do mundo.

na roda de amigos ao lado
tentavam nos convencer
que se homem ou mulher tanto faz,
e eu ria simpático pra não ter que discordar.



*bruno bandido é plagiador dos velhos clichês adolescentes.

poesia mínima

marginália

mão
contra-mão
mãe;;!


***

ana,
teu corpo de jangada
nada
teu ser significa
nada
te amo!!!

O império do besteirol

escrito por *Lúcia Knor

Imagine três adolescentes sem nada relevante para falar que sobem ao palco para chamar a atenção, sem saber sequer tocar seus próprios instrumentos. Foi isso que aconteceu no show que encerrou a primeira noite da última edição do Jaguararte.

No mesmo dia que célebres músicos jaguarenses como Nuno de Moura, Pardal e Miguel Timm fizeram excelentes apresentações, três jovens que formam os Ornitopandas esculhambaram o evento com uma música que não pode ser chamada de música e críticas sociais de crianças que recém conheceram Che Guevara.

O que mais me impressiona, além do desrespeito com o público (ao meio de risos e deboches, tocaram uma música de 15 minutos de duração que possuía apenas duas frases), é a audácia dessa nova geração que luta para ser reconhecida na cidade a qual Hélio Ramirez tomou de lar. Como podem querer respeito se nem os ouvidos do público respeitam?

Depois de tantas bobagens, brincadeiras sem graça, instrumentos desafinados, falas mal-criadas, poesia dadaísta, cantos fora de tom, levantei-me do Theatro Esperança (ao contrário de muitos consegui ficar até o final), entrei em meu carro, respirei fundo e tentei relaxar ao som da Meridional FM.

* Lúcia Knor é bacharel em Letras e organizadora cultural.

Um ponto de interrogação

escrito por *Torquato Rocha


O show do grupo Ornitopandas, que encerrou a primeira noite do Jaguararte, foi o contato mais questionador que o público que entrou no Theatro Esperança pôde ter naquela noite. Donos de uma poesia totalitária, inspirada nos movimentos de vanguarda modernistas, os três garotos estabeleceram uma reação de ódio e tédio com a platéia.
O diretor e roteirista de cinema e teatro Domingos de Oliveira disse que “a arte é a vida sem as partes chatas”. Pois os artistas em questão resolveram fazer o contrário. Liquidificaram em quarenta minutos só as partes chatas da vida: a rotina, o consumo capitalista exacerbado e o lado ruim do amor. Porém, entraram na prática com tanta veemência que a platéia não conseguiu refletir a respeito e não aprovou em nada a idéia.
O casamento entre estética e conteúdo foi perfeito. Na primeira música, Bruno Bandido mal conseguia cantar o refrão “eu odeio te amar” pois tinha ataques de tosse proposicionais enquanto Felipe Rosales e Thomas Silva deliravam em seus instrumentos. Logo após, sentaram-se todos em uma mesa, despejaram a comida nela e em uma cena infernal comeram os rótulos dos produtos a seco. O ponto auge do show foi uma música de 15 minutos de duração em que a frase “eu quero morrer de tédio pra morrer te amando” era repetida freqüentemente.
Na questão instrumental, parece que eles desaprenderam a tocar para fazer o show. O que deixou o público mais irritado e perplexo. Antes de subirem ao palco, os próprios artistas colaram pelo saguão cartazes dizendo “não assistam aos ornitopandas”. A provocação foi respeitada.


* Torquato Rocha é filósofo e pedreiro.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

um pouco de filosofia coloquial & 2º rock solidário

*bruno bandido


Nunca soube diferenciar a palavra da palavra palavra. É que as duas coisas se tornam muito únicas quando não tenho diferença em mim, sei que deveria ter e sei que há, apenas não sei qual é.
Nunca soube diferenciar o amor da palavra amor. Embora sejam estritamente diferentes. Não tenho saco para ler o amor, o que mais me aborrece é que no fim, a única coisa que eu leio é ele.
filósofo coloquial, Jorge Armado.

No rock solidário, as bandas terão qualidade, e não haverá tanta quantidade – coisa rara de se pensar há uns anos atrás. A contracultura jaguarense estará representada no rock’n roll da divergência, o que me deixa tranqüilo. A popeira bonita como sempre é da Blackout, única banda que consegue ser pop e não perder a dignidade na cidade heróica. Quanto à sala 25, não sei o que os caras andam tocando, mas são bons e não é a Amarula, Macaco Rules! Os hermanos de lá também tocarão! Esto es intercâmbio, Esto es interatividad entre los paises amigos, Esto es cultura. (e isso foi uma piadinha bem interna)

Tomara que as pessoas vão, principalmente as mulheres. Um beijo.

*bruno bandido é um personagem maneiro da malhação!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Queria saber o que escrever...

O Grêmio tá fora,eu estou por fora,fico aqui a beber
Pois a moral do jovem é encher a cara e se livrar do resto
Acha que é fácil se dedicar a compromissos 12 horas por dia?
Bem vindo à minha (falta de) vida!

Agora to começando a ver que a odonto tá no meu sangue na marra
E não adianta chorar,dizia Renato Azevedo(se não sabe procura no orkut)
E entro na lei da sociedade

Bah até festival é uma festa
E eu quero ver o circo armado!!!!!!!!!!
Só vai ficar a Dive dos contrários
O que posso fazer?????

Nós seremos as vozes???

Prefiro me calar

Créu,créu...

Não vai ter forró

Avisa pro outro lá que não pode

Créu,Créu...

Vamos ficando só

E sempre o Fernandinho se fode

Créu,créu...

Vou só pra tocar

E quem não gostar que vá pra PUTA QUE PARIU COM TODO O RESTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

*bruno bandido

Leia o poema do piloto de teste Augusto Bacano. Entitulado 'Deus me disse'

"
os velhos conversam futebol
com a maior certeza do mundo
tomando cerveja a fundo
uns jovens politicam em recortes
prestando atenção nos decotes
das morenas que passam
e arrancam de seus pulmões
suspiros
(sempre com certa malícia machista)

um negro canta contente
outro sai do trabalho e
acende seu conveniente cigarro
sem prestar atenção no maço

a vida não sou eu quem faço
"

Só pra frisar, talvez o segundo rock solidário saia.

"que a calcinha saia da tua saia" - frase do mágico tarado Ernest Bloom.

E espero que dê tudo certo, por sinal.
No entanto, porradas de sufoco serão água, mas pra quem tá morrendo de sede... É lucro baby!


p/ se começar um blues

puro engano
te dizer adeus
por engano


*bruno bandido prefere stones do que beatles.


domingo, 30 de março de 2008

desabafo

*bruno bandido





*bruno bandido é feio, machista e adora romper o esquema.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma nova onda de harmonização bate na contracultura jaguarense (paradinha por sinal). Elos perdidos há um tempo atrás começam a querer se criar quando Scarano avisa de cima do palco ,no largo das bandeiras, que para entender a música O cais (backout sul) era só descer duas quadras.

Eu, bruno bandido, não costumo escrever sobre essas melosidades afetivas. Por isso deixarei um pequeno ensaio mais ao meu estilo estético:

O dia em que o gigante não conseguia parar de rir

Máquinas de escrever estilhaçadas no lixão Máquinas de fazer dinheiro em suas mesas pequenas Coisa bonita Já dizia Chico Science Computadores fazem arte / Artistas fazem dinheiro.

um beijo
para as meninas

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Bye,bye...(poema da hipócrita hipocrisia da contra-contra-cultura,aos meus amigos órfaos de julgamento)

Vou sair de casa,na procura doentia
De quem nao tem sossego nem na cidade vazia

Vou saindo cedo,pra nem sequer me quebrar
Pois no meio da conversa,ninguém precisa falar

E a gente segue firme e a firmeza nem voltou
E a gente segue firme pelo lado que restou
E a gente segue firme,quebrando os quadris
E a gente seue firme,sem saber porque seguir

Nao adianta nada,nem adianta ninguém
Se eu fugir de casa,ficaria também

Nao saí mais cedo por querer me gabar
Nem saí mais tarde só pra querer lhe ensinar

E a gente segue firme mesmo que outros digam nao
E a gente segue firme pros amigos que restou
E a gente segue firme mesmo sempre a negar
E a gente segue firme e só na penubra de um pesar

Nao falei de nada nem sujei pra ninguém
E essa cobra armada me envenena do bem

Fico nesse frio,sem saber o porque
Meu querer sincero sempre faz o correr

E a gente segue firme nesse oceano de tensoes
E a gente segue firme na loucura das razoes
E a gente segue firme num princípio,num vazio
E a gente segue firme na burrice,no sombrio...



No fim que silencio.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Eles seguem com medo...

Mas medo de quê?
Da ignorância a que eles se aprisionaram?
A besteira que fizeram?
E o que assumiram?Nada?

Qual é a estrada escolhida?
E a proposta encerrada?
Sao homens quando querem?
Sao homens nunca?

Idiotas,idiotas
Pra mim,pessoas mortas
Coitados do dinheiro

Um babaca da realidade
Me silencio
Nao quero só dinheiro,e dinheiro...