segunda-feira, 29 de outubro de 2007

ato 2

*bruno bandido

Porque pensar não é coisa que se faça
Uma onda de caramelos tortos no lado amargo da língua
Porque pensar não é coisa que se diga
Calafrios de bater os dentes no banguela de gengivas
Porque pensar não é coisa que se pense
Mão nas coxas e na boca de uma prostituta digna
Porque pensar não é coisa que se minta
Canetas de colorir num caderno cheio de linhas

Parem com esse absurdo, de salvar o mundo fodido
Sejam como eu de todo cínico um abismo / fundo
E não resistam ao charme de um tiro na placa de beira de estrada
Nem ao beijo de um travesti de calçada
Porque pensar não é coisa que nada
Jogos de pílulas anticoncepcionais e nesoldinas com bebida
Porque pensar, meu amigo, não é coisa que se faça!





*bruno bandido é chato pra caralho

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