sábado, 4 de abril de 2009

Cobain

cobain
quinze anos que o kurt cobain morreu. hoje. centenário do Inter, que tá mais vivo do que nunca.
lembro de quando eu curtia nirvana pra caralho. e a gente tocava nirvana pra caralho, o fernando cabelo o maestro gentileza e eu. mais visceral que todos que tocavam nirvana lá pelas bandas. e coloco esse comentário sem desrespeitar a perfeição da banda do gibran. mas foi a gente que prometeu não tocar nirvana pro Fahito que era o presidente do harmonia e do sarau em que faríamos o show. show que teve nove músicas do nirvana. que quebrei um lustre, lasquei o braço do meu baixo e caí de cabeça num pilar do prédio (corte que guardo até hoje na orelha). sei lá quantos anos eu tinha. 15 ou 16. mas a gente era bêbado e pulávamos naquele show lendário em que o maestro não parou de tocar bateria nem por quinze segundos, nem quando as músicas acabavam ele parava. e o fernando com seu brilho de gênio não compreendido, no dia que seu querido tio morreu, no dia que, mesmo sem se falar muito hoje em dia, sempre quando a gente se encontra lembra. esse texto tá uma merda. mas ele é puro coração. era o que eu era naquela época. puro coração numa cidade repressora. não escuto mais nirvana, só quando toca. respeito os caras, principalmente o falecido Cobain. que nasceu 20 de fevereiro, assim como eu. lembro que num aniversário meu fizemos um dj chinelo tocar smell like teen spirit numa festa de patricinhas. e tomamos uma garrafa de cerveja em apenas um gole. por incrível que pareça, eu era mais feliz (ou ainda acreditava em felicidade) na época em que escutava o soturno nirvana. vai saber.

Um comentário:

Diego Ramirez disse...

15 anos, bem que poderia ser uns 20,hehe